Até o final de 2013, o setor de energia eólica (gerada a partir da força dos ventos) no Brasil terá 5.350 gigawatts em capacidade instalada, sendo que, desse total, 2,6 gigawatts serão em território do Rio Grande do Norte. Essa é a estimativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Segundo especialistas em energias renováveis, até 2013 serão, em média, 800 torres de 122 metros e pesando até 300 toneladas sendo instaladas em território potiguar.
Como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) só financia esses empreendimentos milionários se 60% das peças forem industrializadas no Brasil, em tese o Rio Grande do Norte seria um forte candidato a receber as maiores indústrias do mundo na produção de torres de energia eólica, considerando o que foi negociado em energia eólica nos leilões de 2009, 2010 e 2011. Em tese, pois tecnicamente não é possível, por não existirem estradas, ferrovias ou portos de grande porte para receber matéria prima e exportar o produto industrializado.
É o que observa Antônio Figueiredo, que é professor, economista, pós-graduado em Finanças na Fundação Getúlio Vargas e especialista em Planejamento Estratégico e Logística Associada a Processos de Comércio Exterior. Figueiredo afirma que até existe interesse das indústrias em se instalarem no Rio Grande do Norte, considerando a demanda local, mão de obra e a proximidade com a Europa e a África, mas esse interesse esbarra na falta de infrestrutura.
"Não existe estrutura portuária a contento no Rio Grande do Norte para desembarque de matéria prima (chapa de aço) para o setor eólico e embarque do produto industrializado (torres) para outros países ou Estados brasileiros", destaca Antônio Figueiredo, lembrando que as grandes indústrias optaram por se instalar nas áreas portuárias do Pecém, no Ceará; Suape, no Pernambuco, e na região de Sorocaba (SP).
As principais indústrias que fornecem torres eólicas no mundo que já atuam no Brasil são Gamesa, GE e Vestas. No Brasil, entre outras, atuam também Alston e Wobben. O especialista em energia, petróleo e gás Jean Paul Prates, ex-secretário de Energia e Gás do Rio Grande do Norte, concorda com Antônio Figueiredo quanto à falta de estrutura logística no Rio Grande do Norte para receber matéria prima da indústria eólica e envio de equipamentos industrializados. Destaca que as mesmas dificuldades são enfrentadas por outros setores de indústria.
O subsecretário de Desenvolvimento Econômico Américo Maia, do Governo do Estado, reconhece a dificuldade portuária do Rio Grande do Norte para atrair empresas do setor eólico. Disse que o Governo do Estado, através do secretário Benito Gama, tem realizado várias audiências com empresas do setor, ofertando incentivos fiscais, gás subsidiado, áreas e, mesmo assim, as empresas não se interessam. Reclamam da estrutura logística. Apesar das dificuldades, uma indústria foi conquistada e está se instalando no município de Parazinho.
No caso do Porto de Natal, o principal problema observado por Antônio Figueiredo e Jean Paul Prates é com o acesso urbano ao porto. Carretas com mais de 50 metros de extensão com peso superior a 80 toneladas têm dificuldades para chegar e sair do porto. Já o porto de Areia Branca serve apenas para embarques de sal. "O litoral do Rio Grande do Norte não tem profundidade suficiente para se construir porto para receber grandes navios", explica Américo Maia. Para Jean-Paul Prates e Antônio Figueiredo, o crescimento do RN paralisa no porto que não tem.
É o que observa Antônio Figueiredo, que é professor, economista, pós-graduado em Finanças na Fundação Getúlio Vargas e especialista em Planejamento Estratégico e Logística Associada a Processos de Comércio Exterior. Figueiredo afirma que até existe interesse das indústrias em se instalarem no Rio Grande do Norte, considerando a demanda local, mão de obra e a proximidade com a Europa e a África, mas esse interesse esbarra na falta de infrestrutura.
"Não existe estrutura portuária a contento no Rio Grande do Norte para desembarque de matéria prima (chapa de aço) para o setor eólico e embarque do produto industrializado (torres) para outros países ou Estados brasileiros", destaca Antônio Figueiredo, lembrando que as grandes indústrias optaram por se instalar nas áreas portuárias do Pecém, no Ceará; Suape, no Pernambuco, e na região de Sorocaba (SP).
As principais indústrias que fornecem torres eólicas no mundo que já atuam no Brasil são Gamesa, GE e Vestas. No Brasil, entre outras, atuam também Alston e Wobben. O especialista em energia, petróleo e gás Jean Paul Prates, ex-secretário de Energia e Gás do Rio Grande do Norte, concorda com Antônio Figueiredo quanto à falta de estrutura logística no Rio Grande do Norte para receber matéria prima da indústria eólica e envio de equipamentos industrializados. Destaca que as mesmas dificuldades são enfrentadas por outros setores de indústria.
O subsecretário de Desenvolvimento Econômico Américo Maia, do Governo do Estado, reconhece a dificuldade portuária do Rio Grande do Norte para atrair empresas do setor eólico. Disse que o Governo do Estado, através do secretário Benito Gama, tem realizado várias audiências com empresas do setor, ofertando incentivos fiscais, gás subsidiado, áreas e, mesmo assim, as empresas não se interessam. Reclamam da estrutura logística. Apesar das dificuldades, uma indústria foi conquistada e está se instalando no município de Parazinho.
No caso do Porto de Natal, o principal problema observado por Antônio Figueiredo e Jean Paul Prates é com o acesso urbano ao porto. Carretas com mais de 50 metros de extensão com peso superior a 80 toneladas têm dificuldades para chegar e sair do porto. Já o porto de Areia Branca serve apenas para embarques de sal. "O litoral do Rio Grande do Norte não tem profundidade suficiente para se construir porto para receber grandes navios", explica Américo Maia. Para Jean-Paul Prates e Antônio Figueiredo, o crescimento do RN paralisa no porto que não tem.
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